sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Assaltos, infortúnios e tristezas pessoais...

Pois é, dizem k a desgraça nao cai só em terreno alheio. É um facto, e eu infelizmente posso prová-lo.

Escrevo esta mensagem com uma mágoa continuada volvidas que sao, pelo menos, 30 horas sobre o meu infortúnio. Escrevo também como aviso para futuros possiveis lesados, porque o dano moral e psicologico que nos é infligido enquanto lesados, é bem maior, posso assegurar é ENORME perante a questao monetária.

Fazendo horas para visitar novo cliente, ontem dia 13.11.2008, estaciono o meu carro de trabalho (nao nacional) em frente ao Mosteiro dos Gerónimos em Lisboa, junto ao CCB e ao Museu da Marinha. Quem sabe onde fica este "quadrado" visualiza rapidamente a localizaçao do meu veiculo. Ausento-me do carro por sensivelmente 40 minutos para ir daí até á famosa casa dos Pasteis de Belém.

Regressando á viatura, dá-se o meu desespero ao constatar que o meu carro tinha sido assaltado. Em plena zona dos Gerónimos, cheia de turistas e em plena luz do dia. Em Lisboa tenho ainda atençao redobrada e a atenção de ocultar tudo do interior do carro na mala. Mas nao surtiu efeito.

Aproveito para referir a simpatia e o acompanhamento dos Agentes que me prestaram apoio.

A questão monetária é importante claro está, mas ficar apenas com a roupa que trazia vestida é um duro golpe nas finanças de qualquer um. Mas o facto de ter ficado sem carteira pessoal, o fato e as gravatas (a mala da roupa completa), o computador, um disco rigido externo (a minha memória), máquina fotográfica, GPS, calçado e roupa de desporto, a minha mala de trabalho, pens, cabos de carregadores, sim até os cabos de carregar os telemóveis e o GPS, por tudo isto lhes posso assegurar: DÓI MUITO! MUITO MESMO!.

Só para falar muito ao de leve, em termos de trabalho foram 8 anos de dados, mas a minha maior perda é sem dúvida a familia! Estavam naquele disco rigido externo 8 anos de fotos... de videos, de coisas que ficaram na retina e gravados na leveza de um cartao de mémoria. Agora nao sao mais que mémorias visuais gravadas apenas no meu coração. E que serao apagadas sem dó nem piedade em fração de segundos... deletedas ou formatadas emoções e sentimentos .... e toda uma vida lembro as 3 ou 4.000 fotos que tirei da minha sobrinha mais nova desde o seu nascimento e entrada nas nossas vidas até ao Domingo passado.... para quem eu estava a preparar um dvd quando fizesse 5 anos em Março....escrevo com a lágrima nos olhos e uma dôr muito forte no coração. Dói.. dói muito saber que fiquei sem uma parte da minha vida para ser vendida por 10 ou 15 euros.... algo que nao tem preço. Nunca o terá.. nunca mais o voltará a ter. Sabem aquela sensação de se perder um ente querido? é bastante parecido. Acreditem, a vontade de gritar, o nó no peito a impotência, o choro.. muito parecido mesmo.

Dizem a loucura começa nao se sabe quando. Eu senti-me endoidecer com esta perda.
Recuperei hoje exactamente junto dessa sobrinha que é a vida para mim. Vivo afinal!

LAMENTO APENAS QUE SE TROQUEM VIDAS... POR VICIOS.

E doi.. doi muito cá dentro.

Excusado será dizer que me prontifico a dar uma recompensa a quem me possa devolver esse disco rigido e todo o meu apreço. É um disco de 160gb da HP em estado novo com bolsa e cabo, mas nada mais me importa, claro que se os recuperasse era bom, mas o nao sonho.

Os larápios (porque segundo sondei actuam em grupo) nao devem ler este desabafo, mas alguém instruido e que more em Lisboa e que por costume ou curiosidade possa ir aos sábados de manhã á rotunda do rélógio bem cedo, segundo consta, é lá que se encontram estes FDP, por favor, mas muito por favor mesmo, vejam se encontram o meu Disco.

É o que eles sao. Desculpem mas é a dôr a falar por mim. Mentira: sou mesmo eu a falar assim.

Dói, dói muito ca dentro.

Abraço.

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